sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quatro membros de uma seita muçulmana foram acusados nesta quarta-feira de atos cruéis contra crianças por mantê-las em cativeiro no subterrâneo de uma casa na região do Tatarstan, oeste da Rússia. Além das 27 crianças, algumas das quais nunca tinham visto a luz do sul, a polícia também descobriu 38 adultos vivendo em celas oito níveis abaixo da casa do líder da comunidade, Faizrakhman Sattarov.
Sattarov, que se considerava um profeta muçulmano, foi acusado pelo crime de arbitrariedade, quando, segundo a lei russa, é quando alguém promove ação contrária à apresentada na lei ou a qualquer outro ato normativo legal. Nenhum dos integrantes da seita quis comentar as acusações. A comunidade foi descoberta em um subúrbio da cidade de Kazan, capital da região do Tatarstan, durante uma investigação sobre os recentes ataques a clérigos muçulmanos no Tatarstan, uma região majoritariamente islâmica às margens do Rio Volga.



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