segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eles ficaram reconheciodos por terem duas cabeças

Uma história intrigante envolve o crânio do Garoto Dicéfalo de Bengala, acima em desenho de 1799. A criança teria nascido em maio de 1783, na aldeia de Mundul Gait, em Bengala, na Índia. Nos primeiros minutos de vida, o menino, por sua deformidade, foi atirado ao fogo pela parteira. Mas a mãe conseguiu salvá-lo. Os pais do garoto ganharam muito dinheiro o exibindo ao público e aos nobres de toda a Índia.
Os dois crânios eram ligados na parte superior, tinham o mesmo tamanho e eram cobertos por cabelo. Havia dois cérebros. A cabeça parasita apresentava também movimentos independentes. Podia fazer caretas se beliscada nas bochechas, se levada ao peito para mamar, posicionava a boca, os olhos abriam e fechavam, a mandíbula se mexia, havia secreção lacrimal e saliva. Entretanto, a língua e as orelhas eram deformadas. Infelizmente, nenhum especialista examinou o garoto. Ele morreu picado por uma cobra, aos quatro anos de idade. Bondesen afirma que a literatura médica registra nove casos de "craniopagus parasiticus" ou "épicome" (em francês), mas só o de Bengala viveu tantos anos. Seu corpo foi exumado por Everard Home. A autópsia revelou que o pescoço rudimentar continha fragmentos de ossos e restos de coração e pulmões. O crânio está em exposição no Museu Hunterian em Londres.






Outros casos:
Manar Maged nasceu no Egito em 19 de fevereiro de 2005. Aos dez meses de vida, ela foi submetida a uma cirurgia que durou cerca de 13 horas e foi bem-sucedida, mas infelizmente, Manar morreu em 25 de março de 2006 por uma infecção em seu cérebro.

Pascal Pignon, um mexicano nascido com uma outra cabeça em seu crânio. Esta segunda cabeça podia mover os olhos, abriu a boca e gritar, mas nunca foi capaz de falar. Pascal trabalhou em várias apresentações públicas no circo dos horrores.

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