O autor da teoria, Peter Higgs, falou pela primeira vez da partícula em 1964. Na última quarta-feira, cientistas anunciaram que acreditam ter finalmente encontrado o 'bóson de Higgs'. O autor da teoria do "bóson de Higgs", apelidada de "partícula de Deus", disse estar orgulhoso em ter razão. Há cerca de 50 anos, o físico inglês Peter Higgs postulou sua teoria sobre a existência de uma partícula que teria permitido a formação do Universo e de tudo que existe. Agora, cientistas acreditam a tê-la encontrado.
"Foi uma longa espera, mas poderia ter sido inclusive maior e eu não estaria aqui para vê-la. Às vezes é muito bom ter razão", afirmou o professor da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, durante uma entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira na instituição.
"Foi uma longa espera, mas poderia ter sido inclusive maior e eu não estaria aqui para vê-la. Às vezes é muito bom ter razão", afirmou o professor da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, durante uma entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira na instituição.
Em 1964, Higgs, hoje com 83 anos, divulgou o descobrimento de uma nova partícula, o bóson, que teria dado massa a todas as demais partículas e teria permitido a formação do Universo e de todo o resto.
"A princípio eu não tinha ideia se o descobrimento aconteceria durante minha vida, porque em um primeiro momento sabíamos muito pouco sobre ela ou sobre quanta energia a máquina precisaria para detectá-la", explicou Higgs. A descoberta, considerada por muitos o avanço científico mais importante das últimas décadas, exigirá meio século de pesquisas e bilhões de dólares em diferentes experimentos, e abrirá muitas portas no campo da física.
"Foram muitos anos de desenvolvimento da tecnologia e do desenho de uma máquina capaz de produzir níveis cada vez maiores de energia, e o Grande Colisor de Hádrons (LHC, em sua sigla em inglês) é a única com a potência e intensidade necessárias", acrescentou o físico. Se o Grande Colisor de Hádrons tivesse descartado a existência do bóson, os físicos teriam que repensar do início o modelo padrão da física de partículas. A existência da partícula é "tão crucial para entender como funciona o resto da teoria que aceitar que ela não existe seria muito duro para mim", confessou Higgs.
"Ainda há muito a fazer. À primeira vista parece que (os cientistas do CERN) fizeram uma descoberta, mas ainda não sabem muito sobre ela", ressaltou o físico inglês, que considera que ainda serão necessárias muitas análises e medidas para estabelecer se se trata do bóson ou se constitui uma parte de uma estrutura muito mais elaborada.
Assista o vídeo abaixo e entenda um pouco sobre o Bóson de Higgs:
"A princípio eu não tinha ideia se o descobrimento aconteceria durante minha vida, porque em um primeiro momento sabíamos muito pouco sobre ela ou sobre quanta energia a máquina precisaria para detectá-la", explicou Higgs. A descoberta, considerada por muitos o avanço científico mais importante das últimas décadas, exigirá meio século de pesquisas e bilhões de dólares em diferentes experimentos, e abrirá muitas portas no campo da física.
"Foram muitos anos de desenvolvimento da tecnologia e do desenho de uma máquina capaz de produzir níveis cada vez maiores de energia, e o Grande Colisor de Hádrons (LHC, em sua sigla em inglês) é a única com a potência e intensidade necessárias", acrescentou o físico. Se o Grande Colisor de Hádrons tivesse descartado a existência do bóson, os físicos teriam que repensar do início o modelo padrão da física de partículas. A existência da partícula é "tão crucial para entender como funciona o resto da teoria que aceitar que ela não existe seria muito duro para mim", confessou Higgs.
"Ainda há muito a fazer. À primeira vista parece que (os cientistas do CERN) fizeram uma descoberta, mas ainda não sabem muito sobre ela", ressaltou o físico inglês, que considera que ainda serão necessárias muitas análises e medidas para estabelecer se se trata do bóson ou se constitui uma parte de uma estrutura muito mais elaborada.
Assista o vídeo abaixo e entenda um pouco sobre o Bóson de Higgs:
Fonte: ÉPOCA
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